sexta-feira, 12 de março de 2010

A era do fim dos antigos amores!!


Ahh os antigos amores!!
Quantas noites passei a delirar sob os cheiros dos seus cabelos... o aroma de suas bocas... sob as carícias de suas mãos ...me deliciando e me perdendo no sabor de seus doces e delicados pescoços!!
E isso todas elas sabem, da energia que atinge o meu corpo ao tocar, cheirar, sentir... os tais ditos, "cangotes"!!
Tenho certeza que nenhuma de vocês imaginam o mínimo dos amores que tive por cada uma. Se alguma de vocês tivessem imaginado, teria sido um pouco diferente!!
Porém não posso deixar de assumir minha culpa, do tanto de amores que tive, do tanto que sou apaixonado por todas as mulheres. Admito sim meu erro, e peço desculpas a todas, realmente não sou fraco a todas vocês, como todas já sabem.
E queria por fim dizer que a cada momento que passei com cada uma, eu amava apenas a ti.
Todas tiveram seus períodos de Afrodite. Nenhuma se firmou como tal. Juro que gostaria de saber porque nunca permaneciam por muito tempo.
Então esses amores como, não sei, e nem pra que, um dia desaparecem. Numa bela manhã, de um certo dia, do mês tal, na década bam-bam-bam, é declarado a "era do fim dos antigos amores"!!
Neste períodos todos produzem seus finais felizes, que quase sempre leva os amores a viver outros grandes amores!!

E como eu ia dizendo,
Bem vindos a "era do fim dos antigos amores"!!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Metafísica e Vagabundagem


Até hoje não entendo porque a vagabundagem é tão descriminada na nossa sociedade.
Será que até agora eles não se tocaram que ficar sem fazer nada é tão difícil quanto estudar, trabalhar, essas coisas "maravilhosas' que nossa sociedade venera tanto? E não se tocaram que a vagabundagem é mais, muito mais, que uma arte? Está acima da crença a qualquer Deus?
Vou lhes explicar o porque.
O que é a vagabundagem? Segundo o Deus todo poderoso Google e seus discípulos é a ação do vagabundo. O tal do homem ocioso.
Isso é rebaixar muito uma classe tão importante da sociedade.
1 - Nossa sociedade tem em seu alicerce principal, a dupla estudo e trabalho. Se você não vai com essas duas bases você acaba ficando fora dessa sociedade. Isso é um preconceito de altíssimo nível. Por isso amigos leitores, você ao ficar um tempo nesse estado ocioso, está protestando contra uma sociedade hipócrita, que não respeita a liberdade do ser. Sendo também difícil conviver com tal discriminação.
2 - Continuando a lógica do primeiro ponto, se você está fora desse contexto da sociedade, você está propenso a ter que renunciar o maior prazer do ser. O tal do sexo oposto (Acho inclusive que esse é o ponto de eu ser apenas parcialmente vagabundo). Vocês já viram algum vagabundo ser o garanhão (e não confunda vagabundo com malandro)? As mulheres recriminam esse tipo de ser, São bestas. Já que eles não fazem nada é claro que na hora do "vamo vê" ele vai ter uma energia muito maior acumulada, sendo inclusive de suma importância para o vagabundo gasta-la, para manter a forma.
3 - Os vagabundos deveriam ser mais exaltados do que monges, grandes filósofos e artitas. Todos esses seres trabalham para alcançar o estado metafísico supremo, a ligação entre o ser e o mundo, a ponte entre a matéria e a energia. Os grandes vagabundos já vivem nesse estado metafísico supremo. É o desprendimento total do ser. É o desprendimento total do mundo material, do prazer da carne, dos pecados humanos.

Resumindo.
A vagabundagem, é um ato revolucionário, é uma penitência, é a evolução do ser, é a mente suprema, é a passagem para o outro mundo!!
Venho aqui para anunciar que comecei meus protestos, a minha evolução mental, a exactas 9 horas atrás.

(Salve às férias, salve à vagabundagem)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Porque os "Contadores de Histórias"?


Essa é uma boa pergunta. Juro que não sei porque essa pergunta não virou ainda um tema de mestrado ou coisa parecida.
Contadores de histórias nada mais são que grande mentirosos.
Pelo menos hoje eles o são. Contam verdadeiras historinhas, que são gostosas de ler, aquela coisa "tchuco-tchuco", mas não querem dizer nada. Não possuem um ensinamento.
É uma das coisas que eu mais fico puto com a sociedade, (conflito particular). Porra, todo filme de holiwoody (sei la como que escreve...) , o mocinho sempre é aquele carinha perfeito, que faz tudo certinho, e tals, ou que se é ruim, no fim vira bonzinho, essas coisas irreais hollywoodianas (sei lá como que escreve de novo). Mas vê se na sociedade alguem se comporta assim?
Acaba todo mundo vivendo como os filmes hollywoodianos. Uma imagem, uma coisa que não é profundo, que é superficial demais.
Dizem que no início os contadores de história, que duvide você é nosso tema central neste texto, não falavam fábulas. Dizem que eles apenas retratavam a vida, simplesmete observavam, e divulgavam sua interpretação sobre o fato relatado.
Mas hoje os contadores de histórias, como todo o resto, perderam seu valor, perderam sua essência, hoje na verdade eles tem valores, tem um preço, sendo que aquilo que vem do seu ser não tem valor, é único.
Os contadores de histórias, os de verdade, jamais podem acabar. Eles nos lembram do nosso passado, da nossa cultura, dando conselho para o presente, para que possamos alcançar o futuro desejado.
Talvez até as prostitutas sejam menos importantes que eles. Talvez.

(Muito bom final!!! Um dos melhores que já li, juro!!)
(Agora pra entender o texto, é melhor ta tão bebado quanto eu to!! :D)

domingo, 25 de outubro de 2009

Ausência da essência!!


Como num dia daqueles que tanto lhe agradavam, ele estava a se perder na imensidão daqueles textos que sempre lhe traziam algumas informações e viagens muito interessantes.
Não se sabe ao certo como foi parar lá (na verdade ele o sabe bem, mas prefere ver dessa forma, traz um sentimento a mais).
Começou a ler um texto interessante sobre uma teoria, daquelas que ele se deliciava quando imaginava alguma, perdendo inclusive horas, as vezes dias, ou semanas, depende da teoria, procurando argumentos para sustenta-las.
Aquele fim de semana tinha sido muito interessante para reforçar algumas dessas terias. Tinha recebido notícias boas em relação a alguns projetos e algumas testes que ele vinha fazendo sobre certos mistérios que pensava poder existir mesmo.
Era interessante aquela teoria, daquelas que não tem nada a ver, mas tinha bons argumentos e acabava tendo uma lógica, e inclusive ele imaginou alguns para dar mais sustentação a ela.
Foi quando de repente ele se tocou do seguinte fato:
O texto era muito parecido com algumas coisas que estavam sendo parte do seu cotidiano nos últimos tempos.
Falava do a cerca de seus últimos objetos de estudo, de um estilo musical que estava voltando a escutar, e uma cultura a qual está começando a se adaptar.
Ficou intrigado como ele não sabia nem ao certo como foi parar e ali, não tinha a menor pretensão de ta lendo aquele texto, e acabou achando um texto que tinha tanta coisa a ver com ele.
Já havia passado pelo infinito dele algumas ideias relacionado a isso. Algumas coisas sobre mentes, infinitos, universos, vida, essas coisas que ele acha que todo mundo pensa (as vezes ele se da conta que poucas pessoas pensam nisso).
O texto havia sido escrito por uma mulher. Isso basta para que sua mente começasse a trabalhar.
Ele era completamente apaixonado pelo sexo oposto, pelo romance, pela sensualidade. Mas via cada vez mais que as mulheres estavam se perdendo, perdendo o seu feminismo, estava sendo como amar mulheres só lindas, e as vezes nem isso. Sempre teve no seu pensamento a busca da mulher além da beleza, mulheres que tenham alguma coisa além da beleza (mestre Vinicius). Tivera várias paixões. As grandes nunca foram consumidas, era mais um sonhador. Mas é fato que essas grandes paixões, em número de 3 ou 4, eram todas "Talitas".
Logo sua mente projetou aquela mulher na sua mente. Como pensaria? Quais seriam os diálogos que teria com ela, seus sonhos, suas fantasias?
Estava, ultimamente, fazendo muito isso. É engraço como ficava encantado com algumas e decepcionado com outras.
Imaginou-a encantadora. Havia realmente um pouco da "Talita" nela.
Decidiu assim deixar um comentário sobre o texto.
Após o ter feito, começou a passear pelos outros textos dela, vendo se via mais algum texto interessante. Passou por vários sem os ler. Até que parou em um, e meio que sem motivo começou a lê-lo.
Nesse momento ele ficou realmente encantado. Ela descrevia exatamente o maior de seus últimos dilemas. Ficou realmente impressionado.
No texto ela dizia que tinha se conformado em saber da existência do real, mas que o ignorava. Era justamente o que ele não estava conseguindo. Virar as costas para o real. Seguir as regras.
Estavam a tomar caminhos opostos.
Logo depois viu que a mulher era comprometida e sua paixão por aquela mulher ficou nesses poucos minutos. Porém o tempo foi suficiente para relembrar aquele belo brilho que a paixão lhe trazia.
Havia algum tempo que ele não escrevia nada. Nas últimas semanas tinha tentado observar o que estava faltando. Por que tinha parado de produzir?
Veio a resposta. Faltava aquele sentimento, aquela estabilidade, aquele desejo. Faltava a paixão.
Decidiu escrever algo sobre isso.

O tempo precisa ser profundo, não comprido.

sábado, 29 de agosto de 2009

Barreira?

Uma menina que sentia cores, que via o cheiro do vento, que sentia a brisa do aroma das flores, que de repente perdeu as cores dos cheiros, os sons das cores, e os cheiros dos sons!!
Não tinha mais vida, não tinha mais nada, então pra que a vida? Será que terá ainda o significado? Qual a barreira entre a vida e a morte?
A barreira foi quebrada, mas não derrubada!!
Ela irá perceber que tudo sempre continua, que apesar de tudo, os cheiros, as cores, os sons, sempre vão estar lá, mesmo nos momentos que tudo perde seu brilho, você tem que saber que o brilho ta ali, que tudo ta ali, é só você querer senti-los!!

quinta-feira, 12 de março de 2009

A Grande Utopia


Os primeiros raios solares entrando pela janela escancarada, atingindo de leve, com aquele sabor gostoso de um carinho, o rosto do “jovem” senhor. Ele abre os olhos de leve, ainda com aquela preguicinha do sono bem dormido.
Aquela água geladinha a atingir sua cabeça fazendo arrepiar todo o corpo, porém logo depois vinha a sensação gostosa de estar recendo uma enorme carga de energia.
O café quentinho a ficar pronto, perfumando toda a casa. Ele sempre ia de imediato seguir o cheiro do café, caminho esse que sempre o levava a um sorriso lindo, cheio de paz e alegria, fazendo com que se tornasse o dia mais especial de toda sua vida.
Passava pela porta e recebia aquele “ar limpador interno” como ele gostava de chamar, e o colírio matinal daquela paisagem a sua frente.
Uma boa caminhada era o que passa pela sua cabeça. Caminhada essa que sempre era interrompida pelos seus bons vizinhos, o que na verdade era a sua grande intenção nessa caminhada, desejar um dia muito especial a todos.
A sua floresta de alimentos era uma grande paixão. Era ali que ele se sentia parte desse mundo, onde tentava descobrir todos os mistérios que rondava sempre sua mente. Cada ser ali vivente era como um filho para ele. Amava aquela vida.
As árvores frutíferas sempre o presenteavam com seu fruto fresquinho. Melancia, manga, laranja, goiaba, acerola, maçã, era uma imensidão de prazeres. Passava toda a manhã a cuidar de seus amores.
Aquele feijão bem temperado, aquele arroz sequinho, com aquela saladinha acabada de sair do solo fresquinho e um franguinho caipira, criado ali mesmo, solto pela floresta. Um belo suco de maracujá era o acompanhamento naquele dia. Era mesmo um dia especial. E não se pode deixar de fora a famosa rapadura do Tio Belo.
De mãos dadas a andar pela pequena vila, sempre parando e conversando muito com todos, sabendo das peripécias de cada um, as histórias dos mais velhos, e também mais queridos, daquela pacata vila.
Até chegar ao lugar que limpava seu corpo e a sua alma, e ainda cuidava de esfriar a sua mente. Aquela água toda a cair ali a sua frente, aquele som gostoso, não demorava muito a sentir a pureza daquelas águas. Ficava por muito tempo a sentir a água atingir sua cabeça, tirando todas as impurezas do seu ser.
Sol a se despedir, o ventinho frio e gostoso começando a fazer um carinho no pé do ouvido.
A lua subia iluminando toda a noite, aquele ventinho friozinho a soprar, e ele na varanda a se deliciar com aquelas boas leituras. Olhava para frente e via aquele anjo a sua frente, agindo como se não tivesse ninguém ali, somente ela e aquelas folhas com traços horizontais, pontinho entre os rabiscos, e alguns traços ligando alguns dos pontos, pelo menos era assim que ele interpretava.
De mãos dadas e a lua a iluminar seus caminhos. Sempre tinham algo a fazer. Cineminha na praça, circo mais ali a frente, violinha no rio, partidinha de cartas ali com os amigos. Sempre tinham alguma desculpa para encontrar os grandes irmãos.
Ah!! Aquele cobertor a esquentar-lhes. Como se precisasse!! Aquele cheiro sempre gostoso a lhe invadir, aquela pele amaciando-o, aquele corpo esquentando-o, aqueles cabelos a entrar em sua boca, coisa que “odiava”, e que ela sempre fazia, só para ver aquele “biquinho divino”, como ela gostava de chamar. Era com certeza a noite mais especial de todas.
Começava sempre a pensar:
“Eu sou o homem mais feliz do mundo, não a nada que deseje, não a nada que precise, apenas fazer com que todos os dias sejam como o de hoje!!”
Era sempre assim!!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Mais um brilho noturno!



Era noite, coisa que já lhe agradava o suficiente para ficar perdido na infinitude de sua mente, mas aquela noite tinha um ar especial, além de enigmática, obscura, cheia de mistérios, revelando e encobrindo segredos, como toda noite já era em seu mundo. Mas essa noite tinha um brilho diferente, não sabia ainda o que era, apenas estava intrigado com a maestria que seus sentidos detectavam.
Ele estava a caminhar numa rua que raramente passa a noite. Estava a chegar de uma cansativa viagem, exausto, mochila pesada as costas, a suave brisa fresca que batia aquela em seu corpo. Pensou ele, “Talvez seja apenas minha mente que esteja cansada, não deve ser nada demais”.
Então, como se fosse para testar apareceu uma voz o chamando-o. Dizia aquela voz que lhe deixaria em casa, logo ele reconheceu o amigo de velhas datas oferecendo-lhe uma carona. Parece que na cabeça da maioria seria óbvio aceitar aquele convite que viria a calhar numa hora daquelas, porém aquela mente estava já a fervilhar com aquele mistério que pairava naquela noite.
Não resistiu. Teve que recusar aquela oferta. Apesar de suas pernas estarem quase que o empurrando para dentro do carro, ele foi valente, e disse que precisava caminhar um pouco. Logo ele estava ali no centro da cidade mais uma vez perdido em meio a sua vastidão.
Logo ele olhou pro céu. “Deve estar fervilhando de tanta estrela que está a brilhar em meio a essa obscuridade”. Maravilhou-se. Nem as luzes da cidade estavam conseguindo impedir o brilho fantástico daquela imensa constelação.
Aliviou-se, sabia agora que tinha tomado a decisão certa em ficar ali a caminhar, perdido, sozinho, em meio aquela multidão de estrelas a observá-lo.
Mas algo ainda o incomodava, talvez teria apenas desvendado parte do mistério que aquela noite havia preparado para ele.
De repente teve a sua resposta.
Vinha ele totalmente perdido, longe, deixando sua visão como o sentido menos utilizado. Amava fazer isso. Dizia ele que a visão fazia com que esquecemos de perceber as grandes maravilhas que os seus outros cinco sentidos poderiam lhe presentear, por ser a mais fácil de utilizar.
Porém foi essa mesma visão que detectou em sua frente uma figura um tanto quanto intrigante. Vinha ela com um andar diferente. Estava meio que cambaleado. Tinha os cabelos lisos meio encaracolados a dançar em frente ao seu rosto, ofuscando-o.
Ao se aproximar mais um pouco, percebeu que ela estava a rir e a brincar. Pensou em tentar entender como que ela estava tão maravilhada. Sentiu aquela gargalhada a invadir todo o seu ser. Que sensação deliciosa era aquela? Ficou a se questionar.
Como num passe de mágica, seu cabelo aquietou-se, foi quando os olhares se encontraram. Teve a impressão de reconhecê-la. Teve certeza quando veio a sua mente a lembrança daquela voz deliciosa que o encantou em outros dias. Também já havia cruzado com a ternura daquele olhar. Já tinha recebido aquela energia antes.
Não conseguia desviar o olhar do dela. Como se alguma coisa atraísse e prendesse, amarrasse, aqueles olhares não se separavam. Caminhavam, passavam um ao lado do outro, sem que mudasse nada, sem que ele ao menos soubesse para onde estava indo. Nem queria saber. Havia esquecido de tudo. Tudo paralisava.
Não se sabe ao certo como. Sabe-se apenas que até estarem lado a lado, aqueles olhares não se desviaram.
Após ter passado por ela, voltou-se novamente ao seu mundo. “O que foi isso tudo?” Indagava-se. Olhou para traz, tinha que se certificar que aquilo havia acontecido. Havia sim, e para enlouquecê-lo mais um pouco, surpreendeu-se quando ela também olhou para traz. Agora ele deliciou aquele rosto, lembrando da voz que o hipnotizara mais de uma vez.
Não se sabe quem, apenas olharam para frente e continuaram seus caminhos.
Foi para casa radiando alegria, emoção, energia, estava pular por dentro, não sabia o que havia ocorrido, estava bestificado, meio que não acreditava.
Como se fosse possível, ele estava ainda mais encantado com a noite. A sua companheira de confidências, ela que tanto o aconselhava, preparou mais uma de suas peripécias. Amava-a!

domingo, 25 de janeiro de 2009

O ato de ser eu!

Será o ato de sonhar benefico ou não para a nossa vida??
Me fiz essa pergunta agora, aí fiquei com vontade de dissertar algo a respeito.
Várias vezes ao dia, todos os dias, me percoi em vários sonhos, mas sonhos ao pé da letra, quase que "historinhas" criadas sobre mim (tem até algunas que dariam ótimos contos).
é como se fosse uma maneira de fugir da realidade, de bentrar num mundo do jeito que eu gosto, não sei dizer ao certo, mas começo a pensar que esses sonhos acabam sendo maléficos para mim.
Antes de eu ter esse lado "onipresente", pensante, seja la o que for ele, dentro de mim, achava que era bom, ou no mínimo normal, porque eu sempre tinha um "final feliz", mas ultimamente tenho reparado que isso atrapalhava muito.
Não que seja ruim sonhar, mas existe uma maneira mais benéfica de sonhar. Que se sonhe de forma a querer tornar esse sonho realidade. trabalhar ao máximo, pois tenho me convencido a cada dia que tudo é possível, e eu ratifico, TUDO É POSSÍVEL, TUDO.
Seja la o que você sonhe, ser um grande empresário, fazer parte daquele pequeno mundo, ou conhecer tudo da vida, ou tentar desvendar os seu mistérios, ou "apenas" ser feliz, não interessa, se você acreditar que vai ser, você será!!
Deixa eu fazer só um parenteses que não tem nada a ver com o texto aqui, acho que eu vou amar ler isso daqui uns 10 anos.
Cada dia que passa eu estou mais feliz, e mais orgulhoso, de ser eu.

sábado, 13 de dezembro de 2008

O grande jogo!!


Eu adianto logo que eu escrevi esse texto bebado viu... nem sei o que isso tudo significa (até porque eu ainda estou bebado)... mas decide publicar isso aqui...

Na verdade é tudo um grande jogo...
Um jogo que não pode ter vencedor...
Aquela estratégia te deu alguns pontos...
Porem para que o jogo continue você precisa perder esses pontos novamente...
Caso vc não perca começa a acontecer o desequilíbrio...
Isso nunca pode acontecer...
Um estar na frente do outro...
Aconteceu já varias vezes...
Se há um vencedor o jogo acaba...
E o perdedor sempre leva a pior...
È como se o vencedor se glorificasse por um tempo pela vitória...
Porém o perdedor jamais esquecerá aquela derrota...
E acaba tomando ela como lição, o amargurando pro resto da vida...
O vencedor, apenas será um babaca que teve a melhor estratégia...
Porém, se este vencedor não perder um jogo logo...
Sentirá a força de não conseguir perder um jogo...
Que nossos jogos nunca terminem...
Que terminem as batalhas, mas nunca o jogo...

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O conto do Império Cangaceiro do Sertão.


Assim ouvi dizer de um dos contos do sertão.
Certa vez subiu ao comando de um dos Exércitos Cangaceiros Nativos do Sertão um jovem sonhador príncipe, herdeiro único do trono do Reino do Licuri, sir Pirikas. Era um jovem em seu fim de amadurecimento, portanto, ainda sonhador. Sonhava em ver seu povo amante do sertão unido novamente, e feliz “somente” por estar na sua terra.
Quando assumiu o seu exército já estava na cabeça de unir todas as legiões, formando um grande exército, aquele que devolveria a sua terra a todos os sertanejos, assim realizando o seu maior sonho, formar o grande Império Cangaceiro do Sertão - da Terceira Dinastia dos Barretos.
Durante os primeiros anos de reinado, passou formando o grande exército, ratificando alianças, adquirindo novos aliados, elaborando grandes planos para tomar os grandes Reinos Feudais dos Coronéis de Terra.
Após o quarto ano da sua era, ele começou a avançar o seu império, invadindo e tomando os Feudos da região central da Bahia. Após já ter devolvido a seu povo toda a região setentrional da Bahia, começou a avançar pelo sudeste do Piauí, conseguiu recuperar quase todo sertão piauiense, estava agora programando a sua entrada no, importante e estratégico, estado de Pernambuco. Mas a partir daí veio a grande derrota de sir Pirikas – o sonhador.
Quando estudava a região para invadir o reino de Juazeiro e Petrolina, para assim abrir os portões de Pernambuco, conheceu a sua perdição, o que dilacerou sua alma e seu império, conheceu a princesa Talita da quarta dinastia dos Carvalho. Isso se deu lá para o seu sexto ano de reinado.
Talita era filha do coronel Justiniano de Carvalho II, sendo ele descendente do português conquistador do Pernambuco, Justiniano de Carvalho I, vindo da família real portuguesa. Moça esplendorosa, uma mulata, com pele de chocolate, olhos cor de mel, cabelos negros levemente encaracolados, boca levemente carnuda e bem desenhada, magra de corpo bem desenhado. Porém este era apenas o lado menos belo da princesa. A princesa Talita tinha, sobretudo, um coração fantástico, amava o sertão, admirava a poesia, canção e cultura sertaneja, e assim como nosso herói, era muito sonhadora, encantada com as lendas românticas do sertão.
Ao conhecê-la, sir Pirikas fez com que adiasse ao máximo a grande invasão do Feudo dos Carvalho, o mais importante do estado pernambucano. Saía às escondidas com ela, viviam a cada segundo, ela declamava poemas expondo todo seu amor por ele, tinham conversas prolongadas sobre temas variados, amavam-se, sonhavam, e a cada dia que se passava os dois se amavam mais. Nosso herói considerava a princesa como um anjo enviado pelo seu padrinho Padre Cícero, para que aliviasse as tensões das guerras, e que gerasse o próximo herdeiro do trono.
Porém este atraso foi o suficiente para que o Coronel Justiniano de Carvalho II percebesse a movimentação e convocasse o exército do grande Império Brasileiro Capitalista, que possuía o exército dos mais devastadores da região meridional do mundo.
Acabou que a resposta foi rápida, e o Império Cangaceiro do Sertão foi invadido pelos exércitos opressores. O exército cangaceiro era bem treinado e resistente, porém o exército não resistiu a um grande ataque ao seu imperador sir Pirikas Barreto. O coronel Justiniano mandou matar a alma de sir Pirikas. Mandou que despedaçasse o seu coração, a sua pilastra de sustentação. Mandou que executasse o seu anjo, a sua princesa Talita.
Com o coração espedaçado, sir Pirikas Barreto armou-se e partiu para invadir o grande castelo do Império dos Carvalho. Numa noite fria, ele invadiu a casa grande enquanto a família imperial Carvalho já se deitara, e matou o Coronel Justiniano de Carvalho II. Ao terminar o ato sir pirikas apenas ajoelhou e sentiu as balas dos vassalos atravessarem pouco a pouco seu corpo, e se sentiu cada vez mais perto de seu anjo, até o momento que, enfim, voltou a sentir aquela pele mulata tocar o seu rosto novamente.

sábado, 25 de outubro de 2008

A encantadora de pássaros


Lá para as 8 da manhã de todo dia santo, aparecia ela, velhinha, com um sorriso, com a humildade e a bondade estampada em cada pedaço de sua carga histórica , com seu vasinho de alpiste, que começava a atira-los á rua, e como num passe de mágica, surgiam dezenas de pássaros em sua frente. Então a boa senhora simplesmente encostava-se à parede de sua casa e ficava admirando os pássaros, enaltecendo a sua importância em estar todos os dias a beira de sua casa, cantando e enchendo o seu dia de amor e paz. E como que para retribuir, os pássaros ficavam voando ao seu redor, cantalorando os seus mais belos cantos, fazendo grandes exibições em conjunto e pousavam novamente, deliciando mais um pouco da comida oferecida pela boa senhora.
O ocorrido se dava lá pro final da Rua Macarani, lugar sossegado, de gente humilde que viveu por muitos anos na roça, tendo aquele velho e bom costume sertanejo de contato e agradecimento para a natureza, de respeito mútuo. Se você não entendeu muito bem do que eu estou falando, não se preocupe, é coisa que não se vê mais hoje em dia.
Mas esse detalhe é relevante em nossa história.
Acontece que certo dia, quando já se dava o horário da boa senhora aparecer, os pássaros começaram a sobrevoar sua casinha, fazendo mais um dos seus espetáculos. Porém o que se sucedeu foi que o tempo passou e a velhinha não apareceu aquele dia.
Todos discutiram, e pensaram que ela simplesmente não pode ir naquele dia.
Daí se aconteceu mais dois dias seguidos o ocorrido. Assim uma rolinha, que se dizia o vivido, e entendido da vida fez a seguinte observação: “Ela deve ter se tornado igual aos outros humanos. Ela deve ter esquecido de sua mãe”. E todos como que por submissão aceitaram aquele fato. Somente um, entre os mais de 30 pássaros que ali estavam reunidos, o pardalzinho jovem e sonhador, não aceitou de forma alguma que aquela boa e velha senhora tinha esquecido da essência. Ele sabia que tinha alguma coisa errada naquele fato.
Daí ele chamou imediatamente sua amiguinha pardalzinha. Eram eles companheiros de infância. Sempre pela manhã, iam rodear a casinha verde da esquina, cantalorando cada dia com uma emoção maior do que a do dia anterior. E a boa senhora abria a janela, admirando e agradecendo-os pela canção. Já se passavam três dias também que ela não abria a janela.
Intrigados e determinados a descobrir o que estava a se acontecer, planejaram uma entrada na casa. Ficaram esperando até que a porta se abrisse para entrarem o mais rápido possível. Daí 30 mim a porta se abriu, e como que um raio que despeja toda sua energia de uma vez, foram eles porta adentro. Nem sequer foram percebidos na entrada. Por rodearam muito a casa conheciam bem onde era o quarto da boa senhora, e sem mais delongas se dirigiram para lá.
Chegando lá, tiveram um grande susto. Estava a boa senhora deitada na cama, com os olhos fechados, “deve estar apenas dormindo”, com o braço como que largado de lado e muito coberta. Ficaram a tentar entender a conversa dos humanos, e conseguiram escutar que havia uma doença, que a estava a deixando desta forma. Da forma que eles não gostavam de ver. Não existia naquela boa senhora aquele sorriso encantador, daqueles que envolvem a alma toda num único ato. Não exista aquela expressão de tranqüilidade e paz.
O pequeno pardalzinho disse que tinha escutando do seu avó sobre uma certa folha da mata que curava humanos, e chamou a pardalzinha para ir atrás desta folha.
Percorreram grandes distâncias para conseguir achar um pequeno lugar que ainda existia um pouco da mata nativa que ainda permanecia mantendo viva a folha da cura. Acharam à folha e imediatamente correram para que a velha mastigasse-a.
Fizeram a mesma estratégia, que mais uma vez deu certo. Ao entrar no quarto foram em total silencia jogar a folha na boa da boa senhora. E quando eles já estavam a colocar a folha na boa, abriram-se em sua frente aqueles belos e risonhos olhos que ele tanto admirava nas suas manhãs. Ela como que entendesse o que se estava passando, começou a mastigar a folha, engoliu-a, olhou para os dois jovens pardaizinhos, e os presenteou com o mais belo sorriso já emanado naquelas redondezas.
Saíram eles então a cantalorar, a assobiar e a rodopiar na casa inteira, emanando naquela casa, que até então estava sobrecarregada de uma tristeza assustadora, a mais romântica das alegrias.No dia seguinte lá estavam os dois a cantar para a boa senhora, esperando que ela os presenteasse com seu sorriso e sua presença. Sucederam-se alguns minutos até que a janela se abrisse mais uma vez, para que o ar ficasse novamente cheio da harmonia entre aquele canto, e aquela alma cheia de amor, aquele sorriso inteiro.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O Sertão Médio


Eras assim o sertão em outros tempos.

Grandes feudos de certos Coronéis de Terra, sujeito mandante, que conquistou suas terras através das épicas guerras do sertão. E falando destas, eram compostas por exércitos de vassalos, que deviam obediência ao seu senhor, de um lado, sendo que do outro estavam os incríveis Guerreiros Nativos daquele império, com grandes armas pontiagudas, honra e amor por suas terras. Havia também os grandes Reis do sertão. Eram estes donos de castelos de pedras no meio do horizonte longínquo da paisagem vermelha e assaz esturricada do sertão, chefes dos Exércitos Cangaceiros Nativos do Sertão, com grande quantidade de amor ferido pelos Coronéis que massacravam a sua população camponesa. Os Reis eram aliados dos grandes Guerreiros Nativos, e planejavam grandes invasões nos feudos dos Coronéis de Terra, porém sem o apoio dos Guerreiros que não queriam se rebaixar ao pequeno mundo dos Coronéis, preferiam morrer em sua terra e continuar fazendo parte dela com honra, do que viver sem a honra de ter sido fiel a sua mãe. Desta Forma os grandes Guerreiros Nativos acabaram por perecerem instantaneamente. Os grandes Reis resistiram por mais tempo, realizando várias invasões nas cidades feudais, espalhando o terror e ódio que sentiam dos senhores daquelas terras. Matavam, saqueavam, e salvavam os povos escravizados pelos coronéis.

Porém naquelas terras, naquela era, em meio a todo esse cenário de terror e violência, é que aconteciam as grandes e verdadeiras histórias, cheias de mitos, romances, aventura e cultura, de nossos antepassados.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Estado e sociedade...


Depois muitoooo tempo longe dessas páginas, resolvi atender aos trocentos (que neste caso é igual a integral de dx/x, dividido pelo Ln de x) pedidos recebidos para que meus textos voltassem a ser publicados( a ilusão é maravilhosa, hehehe), e também resolvi da uma mudada no meu blog. Percebi que ele estava muito sério, e não estava gostoso de se digerir as palavras, logo tentarei tornar meus textos um tanto quanto mais agradáveis. Porém, eu não tive como escapar deste tema de hoje, e ainda teremos um texto mais sério hoje, porém este será o último. (VIVA!!!!)


Porque nós não podemos fazer certas coisas? Porque temos que atingir um ideal para sermos felizes? Porque temos que ganhar alguma coisa para sermos felizes? São apenas as regras que o estado lhe obrigou a seguir, e os parâmetros da sociedade para atingir a felicidade. Mas neste ponto o estado não é de todo mal, ele apenas propõe um estilo de vida ideal para a sobrevivência.


O problema é que nós nunca fomos consultados se queremos fechar esse acordo ou não. Algum de vocês foi algum dia perguntado se queria seguir as regras do estado? E de que é preciso atingir os padrões da sociedade para conquistar a felicidade?? Tenho certeza que nenhum de vocês foi, logo, assim que nascemos nós somos forçados a assinar esse contrato e seguir todas as regras desta "ditadura".


A liberdade pregada pela sociedade é apenas uma ilusão. Você não tem liberdade de fazer quase nada. Você vive preso por esse "contrato".


Com isso as pessoas ficam cegas ao verdadeiro ideal de felicidade, este que é muito simples, porém muito difícil, segundo parâmetros da sociedade, de se imaginar ser tão simples, e aos verdadeiros motivos da vida.


Nós fazemos parte da natureza, sendo assim a única que pode nos proibir de alguma coisa é ela, desta forma, se ela permite que façamos certas coisas, não tem porque sermos proibidos de fazer? , porque não podemos desfrutar deles? Se nos é ofertado certos frutos da natureza. Se não pode utilizar certa coisa , a natureza simplesmente não nos dará.


O homem quer ser superior a natureza, porém a natureza é insuperável. E a natureza sobreviverá, e o homem desaparecerá.


Pronto! É apenas esta loucura que eu tinha para esboçar, para que fosse liberado a passagem para os textos mais agradáveis.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

2º Loucura da semana!!


É, essa semana o bicho ta pegando viu. Num sei o que me deu, mas to ctendo uns pensamentos loucos e com muita vontade de escrever essas "teorias". Nessa que eu escrevi no domingo mesmo... Depois parei para ler... Pense numa loucura que estava aquele texto!!! E se preparem porque a de hoje pode ser um pouco pior viu.

Gostaria de avisar aos meu leitores que esse texto só será bem apreciado por pessoas que areditam na teria científica do surgimento da vida e da evolução das espécies.

Essa semana eu tive uma aula sobre vírus (microbiologia), e juntamente com a professora e mais dois colegas começamos uma discurção sobre se os vírus seriam seres vivos ou não. Se eles era seres complexos ou simples. Aí a partir daí vocês já sabem né? Minha mente começou a vajar com essa conversa, foi onde essa loucura toda começou. No final da conversa +- eu formulei uma "teoria".

Um dia milhões e milhões de anos atrás surgiu, de alguma forma,o primeiro ser vivo (através da união do ac. nucléico na sopa de num sei o que, mais ou menos por aí a teoria de surgimento da vida), esse ser vivo foi evoluindo por várias maneiras de vida, e se transformando em várias espécies, até chegar ao ser mais evoluído e complexo possível.

Desta forma como o vírus é hoje em dia, nós já poderemos ter sido um dia. Sendo assim o que impede hoje em dia de novas formas de vida estarem surgindo?

Já se sabe hoje em dia que existem proteínas que tem +- a ação de um vírus, eles penetram em um vírus e fazem o vírus trabalhar para ele. Isso pode ter sido o que aconteceu quando surgimos. E a partir dai evoluir e adquirir ac. nucléico, célula, etc, até chegar no estado de evolução máxima. (que talvez seja o super-homem descrito por Nietczhe, aquele que sobressairá o homem após a morte de Deus pelos próprios homens, que para mim será quando o homem perceber que o poder de tudo está em sua mente, e não em Deuses, mas isso seria assunto para uma discussão mais profunda que não daria aqui)

E parecendo como se eu tivesse que escrever essa teoria, hoje um monte de cupins de uma hora para outra a apareceram no meu banheiro e montaram um ninho lá (enorme por sinal, e em menos de um dia). Então parei para observar como eles trabalhavam em grupo, cada um cumprindo a sua missão. Disso as loucuras começaram a fervilhar, e comecei a perceber que para eles trabalharem daquela forma, eles tem que ter um tipo de comunicação para viver em grupos, cada um cumprindo sua missão. Isso já demonstra que eles já tem algum grau de evolução na mente.

Como também em alguns testes com gorilas que comprovaram que eles possuem uma capacidade 5 vezes maior de memória que a do homem. Eles já podem está muito perto do nosso grau de evolução.

Pelo visto nós somos os primeiros nessa corrida evolucionaria, será que nós seremos os primeiros e os últimos? Será que deixaremos o planeta morrer e romper com essa evolução? Nós temos que cuidar do planeta, para que nosso "mentor ", "Gaia", não nos expulse da corrida evolucionista.

Aí no último pensamento comecei a relacionar isso tudo com o pensamento sobre a existência de almas, sobre o tempo, e sempre parava na questão de que um dia isso tudo tem que ter começado (ai eu caia no maior buraco negro já visualizado).

Mas vou deixar esse assunto para um próximo post, neste eu só queria falar sobre essa "teoria" da evolução, e do ainda surgimento da vida até hoje.

(acho que se eu continuar a ter essas aulas vou ficar doido e levar mais uns 2 comigo escrevendo tudo aqui, o jeito vai ser eu parar de estudar e ir curti a vida numa praia... hehehe)

domingo, 13 de abril de 2008

Cérebro 200 mhz... com tecnologia sentimental já adicionado...

Desta vez eu demorei muito pra reaparecer por aqui viu...
Mas as vezes a vida faz com que nos afastemos por um tempo das coisas que nos fazem sermos felizes por causa de uma uma motivação capitalista de que temos que estar sempre nos preocupando com o futuro.*
(*resumindo essa loucura: eu estava muito centrado em meus estudos nessas últimas semanas!!!)
(**se eu me enganar com alguma característica biológica, me desculpem, pois biologia bate testa com português para saber qual minha pior matéria)


Vocês já pararam para comparar o cérebro humano com um circuito de computador, tipo com a placa mãe e um processador trabalhando juntos???

Não venha me perguntar porque pensei isso agora que eu não faço a mínima ideia.
Apenas pensei mais ou menos isso:

O nosso cérebro trabalha fornecendo informações para o corpo através de pulsos elétricos. O circuito de um computador também trabalha da mesma forma, como a placa mãe e o processador, que através da placa mãe, o processador, que seria a parte do córtex eu acho, passa as informações para o cérebro que distribuiu para o corpo, assim como a placa mãe faz com as mensagens recebidas pelo córtex.

Da mesma maneira do computador, nosso cérebro reage a uma ação externa. Tipo: sempre existe algum motivo pra você tomar qualquer decisão: para levantar o braço, andar, ler, escrever, enfim para fazer qualquer coisa tem um motivo externo que seu "processador" é condicionado a enviar a mensagem para o resto do corpo para responder de certa forma o estímulo externo.

Mas como é salvo essas maneiras do cérebro reagir a todos os impulso externos?? É onde eu cheguei a algum ponto lógico em toda essa loucura. O processador recebe um software que irá indicar como reagir a uma mensagem recebida. O software do nosso cérebro seria mais ou menos a criação que você teve, na minha opinião principalmente até os 6 anos mais ou menos, mas também muito importante até os 12 anos mais ou menos, assim com o tempo você vai montando esse software que na verdade será nosso caráter, nossa confiança nas pessoas, todas as nossas características psicológicas.

Mas até aí eu estava todo empolgado achando uma comparação para todos as coisas que nosso cérebro realiza em nosso corpo (detalhe, pensei muito mais saídas, mas infelizmente não da para falar de todas as comparações aqui), até lembrar de uma questão totalmente louca, uma coisa tão simples de se explicar e tão complicado de se entender;uma coisa tão boa de existir e uma coisa tão ruim; uma coisa que mexe com tudo; que pode mudar toda nossa programação, para certa decisão, sem ao menos você mesmo saber o porque.

E o que seria essa coisa tão louca???

SENTIMENTOS!!!

Apenas isso, me deixou tão louco que desisti de achar uma maneira de dizer a vocês que o homem estava perto de criar um "homem".

Não tem como você explicar de onde vem o sentimento;
Consegui explicar como o corpo reage ao sentimento, que seria da mesma maneira de um pulso elétrico;
Mas o que seria o sentimento??
Como você classifica se certa mensagem é um sentimento ou outro??

Tentei a partir daí tentar explicar o sentimento. Consegui.

Daí tentei entender o sentimento... Neste exacto momento eu me perdi numa imensidão de sentimentos... Todos dizendo que seria impossível intender os sentimentos.

Como certo fato transmiti um sentimento a uma pessoa e outro a uma pessoa diferente que recebe o mesmo fato???

Então depois de um bom tempo viajando nessas loucuras (na verdade arrisco a dizer que todos esses pensamentos surgiram em minha cabeça em apenas alguns segundos) decidi que na verdade a melhor coisa a fazer é parar de querer entender os sentimentos e apenas vivê-los. Curti muito sentimentos que me agradam, tentar não se desistabilizar com certos sentimentos desagradáveis, e apenas "deixar rolar".

Quem sabe essa loucura toda que me veio na minha cabeça, não seja apenas essa vontade imensa minha, quase que um sonho, de quebrar essa minha pedra, tão citada por esse que vos escreve, e poder ter o orgulho de dizer que eu sofro por ter certos sentimentos.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Destinos?? Acasos??


Gostaria primeiramente de pedir desculpas aos meus nobres leitores pelo tempo que fiquei sem vir escrever algumas loucuras para vocês. Estava empenhado em um projeto para a exposição de Conquista, o que acabou tomando todo o meu tempo nessa última semana.

Estava decidindo sobre o que escreveria aqui hoje, então peguei alguns textos e comecei a ler. Até que me deparei com a seguinte frase:

"Destino é metade acaso e metade atitude."

Primeiramente o que viria a ser o destino? Na minha opinião, o destino é uma sucessão de fatos que podem ou não ocorrer, assim formando a vida do homem, que são resultantes de causas dependentes de sua vontade. Mas no significado literal da palavra esse destino independe da sua vontade. Não adianta o que você faça, sua vida já estaria escrita. Mas será isso mesmo?


Por exemplo, quando você leva uma vida desmedida, sem preocupações com seu futuro, sem pensar no que uma decisão acarretará para o seu futuro, ou qualquer outra irresponsabilidade, você provavelmente terá um futuro trágico. Mas se você de repente acordar e perceber que você precisa se preocupar com o que vai lhe acontecer no futuro, sem esquecer do presente claro, e começa a tomar decisões mais pensadas, começa a ter mais responsabilidade, assim existe uma grande possibilidade de você ter um futuro maravilhoso.


Então pergunto a vocês: será mesmo que nosso destino já está traçado? Será que não podemos mudar o rumo do nosso futuro?


Mas aí você me fala o seguinte: "mas eu conheço casos de pessoas que tentaram se concertar e mesmo assim não tiveram o futuro esperado." Eu também conheço um desses casos. Mas daí eu que entra a metade do acaso, ou sorte, ou azar, chame do que quiser.


Ao meu ver esse "acaso" na verdade é um conjunto de fatores que sempre estão interferindo no seu destino. E o que viria a ser esses fatores? A vida de cada um está entrelaçada com a de várias outras pessoas, como se fosse uma teia, pois quando você mexe um fio, acaba mexendo vários fios que tocam nesse, que por sua vez mexem outros fios que estão indiretamente ligados ao primeiro, e assim sucessivamente até que acabe a força de tremulação dos fios.


Dessa forma, uma tremulação causada por você pode acabar lhe atingindo de novo, e uma que você está muito distante pode acabar interferindo na sua vida sem mesmo que você saiba ou perceba.


Então eu aconselho a cada um pensar melhor antes de tomar uma atitude, inclusive aconselho a mim mesmo, porque ainda preciso melhorar muito nesse aspecto. Pense que você estará atingindo várias pessoas com uma atitude sua, pessoas que você gosta, que você nem conhece, que você venha a conhecer no futuro, que você venha a amar. E se mesmo assim você acha que não deve se importar com as pessoas, pense que isso pode mexer com você também, toda decisão que você toma irá voltar para você.


Comece a partir de agora a escrever o seu destino, não deixe que sua vida seja levada pelo acaso, assim só caberá a você decidi se as tremulações que seu fio da vida receberá serão bons ou ruins. E nunca se esqueça, uma tremulação sempre vai voltar para você.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Perguntas... digamos..


"Quem sou eu?" e "o que eu quero fazer?". Duas perguntas que todas as pessoas tem que se fazer. Cada um decidi o seu momento certo. Não sei porque, mas ouvi isso essa semana em um programa (recorte cultural, todo dia às 20:30, muito interessante por sinal) e fiquei refletindo muito sobre ela. A entrevistada era uma atriz de 40 e alguns anos, que aos 35 anos largou um emprego com desenho industrial, uma vida estável com bom salário, só porque um dia se fez essas duas perguntas e descobriu que não era aquilo que ela queria lembrar quando estivesse velha, numa cadeira de balanço. Então largou toda essa vida e foi fazer curso se teatro para virar atriz. Hoje ela se sente muito feliz.


Comecei a pensar se era isso que eu estar fazendo da minha vida. Comecei então uma busca para descobrir quem era o garotinho que morava aqui dentro.


Ta sendo muito gostoso pelo fato de descobrir algumas coisas sobre mim que eu mesmo não sabia. Descobri até que eu gosto de estudar, que esse meu futuro, que isso é a única coisa que nunca vai me abandonar e que eu nunca vou estar perdendo tempo. Que é legal escrever coisas. E até que eu gosto de blues. Coisas simples, mas só nesse começo já da para perceber que eu não conheço nada sobre mim. E que muitas vezes eu seguia, e muito, a cabeça das pessoas.


Só um ponto tem sido ruim e bom ao mesmo tempo. To lembrando de alguns erros que eu cometi num passado. Ta doendo muito saber o tanto que eu fiz pessoas sofrerem por besteira minha. Mas a parte boa é que eu to tentando me redimir um pouco do que eu fiz naquela época. Já recuperei algumas amizades, mas tem algumas mais graves que tão em processo de reconquista, mas eu já estou virando até um amigo virtual, o que é um ótimo sinal.


Apesar disso está sendo muito gostoso me conhecer. Recuperar velhas amizades. Também decidi apagar todos os romances do passado, tipo aqueles que nunca se resolvem, acabei abandonando eles em 2007. Era chato lembrar sempre desses "amores" quando decidia da um tempo. Então deixei a parte amorosa lá atrás. E claro ficando com a amizade, que felizmente to valorizando muito agora.


Pessoas vivem dizendo que eu mudei, unas elogiando, outras, não entendendo porque estou assim, outras, querendo que eu volte às antigas. Mas estou muito feliz, e agora é isso que importa mesmo.


Se façam essa pergunta; descubra quem você é; descubra erros do passado, tentem se redimir um pouco deles, e ficar com a sensação da alma estar limpa, e ,se precisar, abandonar certos fantasmas no passado.


Eu apoio e muito todos que tiverem a atitude de largar sua vida em que todos te aceitam, para buscar uma vida que você realmente deseja lembrar quando estiver velhinho. Se pergunte o que você quer se lembrar quando estiver velho, daí você vai tirar a receita para ser muito feliz.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Sonhos Lúcidos...


Bem, na verdade esse assunto não é nem o que, na verdade, quero escrever aqui. Tinha até outros assuntos para falar, porém achei necessário que vocês saibam porque falo tanto em sonhos, e porque sou tão fascinado pelo o que podemos fazer com a nossa mente.
Um dos assuntos que mais tem me interessado nos últimos tempos são os sonhos. Sempre fui fascinado pelo poder da mente. Inclusive é a única coisa sem prova científica que eu acredito. Não no poder da mente que se passa em filmes, por exemplo: uma pessoa que move objetos com a mente, ou coisas do tipo. Acredito que com sua mente você pode ter um grande poder sobre o que acontece com você.

Existem muitos relatos de pessoas que estavam quase morrendo e se curaram. Na minha opinião essas pessoas têm tanta vontade de viver, que brigam muito com essa doença até que sua mente consegue vencê-la.

Quando você começa a pensar positivo, por exemplo, não é que você começa a atrair coisas boas, na verdade você começa a dar muito mais importância às coisas boas que acontece do que as ruins.

E de uns tempos pra cá comecei a do nada lembrar muito dos meus sonhos, e com o tempo a ter um pequeno controle sobre eles, como continuar um sonho que tinha deixado pela metade.

Decidi ler sobre o assunto. Foi aí que eu descobri uma teoria, que acabou mudando minhas noites, sobre você ter controle sobre seus sonhos. Basicamente você teria que perceber que estava sonhando e fazer o que quiser, com todos as suas lembranças e sabedoria, como se você estivesse acordado.

Fiquei muito curioso e comecei a fazer o tal treinamento para ter esses sonhos lúcidos. Assim que consegui ter o meu primeiro sonho lúcido, fiquei espantado com a clareza que eu tinha nos meus sonhos, com a vantagem de que eu poderia fazer o que eu quisesse, inclusive voar.

Quando acordei foi que eu fiquei maravilhado como eu estava me sentindo. Como se eu tivesse feito a noite toda de meditação. Com a mente leve, e descansada. Tenho tido muitos sonhos lúcidos ultimamente, e cada vez com mais clareza, e com mais noção, como se fosse a própria realidade.

É como se você estivesse vivendo um pouco mais de cada dia, solucionando problemas a noite, pensando sobre coisas. Minhas noites agora são muito mais "acordadas".

Esses dias eu e dois GRANDES amigos meus meus fizemos uma conta, e chegamos a conclusão que passamos mais de 8% de nossa vida sonhando. Agora imagine como se você vivesse 8% a mais de sua vida? E ainda melhor, você podendo fazer o que você quiser, vencendo medos, encarando suas melhores dificuldades, com tudo isso você vai ganhar coragem para encarar na vida real. É como se fosse um treino para a realidade. Sem contar o ganho de disposição mental que você ganha.

Só tenho um aviso. Se alguém começar agora a controlar um pouco a mente, tipo para só ver os lados positivos de tudo que acontece, tome cuidado para sua mente não querer controlar certo assuntos que dizem respeito ao coração, um grande perigo de ganhar uma certa pedra no lugar de um certo órgão do corpo. Risco de sofrer porque não consegue sofrer. CUIDADO, dói bastante ter essa pedra.
Obs.: Se alguém achou sem nexo esse texto, tem todo o meu apoio.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Talvez um Início...


Para falar a verdade, é meio complicado até falar porque decidi fazer esse Blog. Eu não gosto de português, não gosto muito de escrever, nem tenho habilidades poéticas. Apenas sei que as vezes tenho pensamesntos malucos, que as vezes ficam perdidos no tempo, ou na imensidão dos meus 10% de massa cefálica utilizada.

As vezes esses devaneios podem até ter uma utilidade, pode ser digno de uma discussão mais aprofundada na roda de amigos, ou uma teoria filosófica (por que nao sonhar um pouco?) para ser levada um pouco mais a sério. Porém eles ficam completamente esquecidos em alguns segundos da minha existência.

Então achei que seria um pouco interessante que eu registrasse alguns desses produtos da minha imaginação.

De primeira mão, gostaria que me desculpassem dos inúmeros erros de português que vocês encontrarão no decorrer das minhas escritas, realmente sou muito ruim em português. Estou tentando melhorar, mas enquanto não estou no melhor do português, se atenham ao conteúdo das minhas escrituras, que espero ter algum contéudo aproveitável a todos os meus leitores.

Com meus pensamentos, as vezes chego a lugares perfeitos. Chego a lugares em que uma sociedade possa viver sem conflitos, uma sociedade que se viva em harmonia com a natureza, sabendo respeita-la como um ser que deixa você desfrutar do seu aconchego, do seu calor, das suas riquezas, da sua segurança. Não uma sociedade atrasada, mas uma sociedade em que não se cobre pelas idéias, e sim que se compatilhe todos os aprendizados, sempre tendo um limite para não afetar o processo evolutivo do ser acolhedor, "Gaia", tal processo que possivelmente façamos parte. Sociedades sem governos exploradores, servidão, ou propriedade privada, entre outros fatores, talvez, apenas imagiários. Talvez apenas UMA UTOPIA.

Mas as vezes o mais absurdo dos contos de fadas pode possuir um ensinamento que nos deixaria um pouco mais perto dessa sociedade.

Quero que vocês procurem algum significado em minhas palavras, e quero também que vocês contestem meus pensamentos, para que possamos juntos evoluir nossas mentes. Compartilhar nossos conhecimentos, que seria apenas um mínimo passo numa infinita busca para chegarmos numa Utopia.

Então aqui começa nossa pequena viagem ao meu mundinho louco. Mundinho de um crânio, uma massa cinzenta, e algunas loucuras imaginadas por AQUELE GAROTO.